Entre um trabalho e outro, dou uma paradinha... só para respirar. Passo por aqui e imagino estar entre almofadas ou sentada no tapete. Leio, escuto música, relembro filmes e trilhas sonoras (eu adoro !!!). Penso até no que incomoda ou revolta...não fujo! Lembro das amizades presentes e distantes, dos momentos felizes, engraçados ou picantes. Sinto saudade. Reorganizo as idéias e aí dá para relaxar. De quando em quando penso no trabalho ou assuntos voltados à minha área de atuação, mas não é este o objetivo principal. Quando sobra tempo, deixo uma postagem sobre estes temas e quero muito agradar. Vem comigo ! Deixe um comentário ou mande um e-mail. Vou adorar !

sábado, 17 de julho de 2010

"Violência contra a Mulher" - A Cada dia, dez mulheres são assassinadas no Brasil - por "Dra. Marcia Regina Feliciano"

A postagem anterior trazia o mesmo objetivo que o atual, qual sendo, falar sobre um assunto extremamente sério e muito antigo. Nada é novo quando se refere à violência contra a mulher. Os últimos assassinatos, que estão sendo rotineiramente veiculados na mídia (jornais, rádio e TV) - MÉRCIA NAKASHIMA e ELIZA SAMUDIO não são casos isolados. Tanto o texto que agora apresento como o anterior foram publicados no Diário de Guarulhos. A sociedade em geral, além de conhecer o assunto, precisa aprender a denunciar. Acreditar que brigas de casais é problema ou assunto particular é coisa do passado. Todos somos responsáveis. Calar, omitir pode significar decidir sobre a vida ou morte de alguém.

O drama da violência contra a mulher ainda faz parte do cotidiano das cidades. Por fazer parte da vida das pessoas, tornou-se pouco comovente. Ainda sobrevive aquela idéia de que “em briga de marido e mulher ninguém mete a colher”.

A humanidade vivencia uma grande evolução tecnológica. Encurtaram-se distâncias, descobriram-se curas para doenças, a genética das plantas foi modificada e os cientistas conseguiram clonar até animais.

A capacidade evolutiva dos seres humanos é inegável, mas a desigualdade continua presente em vários setores da sociedade.

Esta constatação é extremamente lamentável quando envolve a questão da violência contra a mulher.

Lembram-se destes nomes? Daniela Perez, Sandra Gomide, Eloá Cristina Pimentel e os casos mais recentes, Mércia Nakashima e Eliza Samudio. Relembrando os casos:

1) Em data de 28 de dezembro de 1992, a atriz DANIELA PEREZ, então com 22 anos, foi assassinada com 18 golpes de tesoura, por Guilherme de Pádua e sua ex-esposa.
2) Em agosto de 2000, a jornalista SANDRA GOMIDE, de 31 anos, foi assassinada com dois tiros pelo ex-namorado Antonio Marcos Pimenta Neves, jornalista e diretor do jornal O Estado de São Paulo. O crime completará 10 anos e Pimenta Neves – réu confesso, julgado e condenado em 1ª. e 2ª. instâncias continua livre como um passarinho;
3) Após cem horas em cativeiro, acompanhadas por toda a população brasileira através do rádio, da TV e dos jornais, terminou o cárcere privado de ELOÁ, de quinze anos, alvejada na virilha e na cabeça por seu ex-namorado Lindemberg Alves;
4) O desaparecimento de MÉRCIA NAKASHIMA se deu em 23 de maio deste ano, após a jovem deixar a casa da avó nesta cidade de Guarulhos. No dia 10 de junho, o carro de Mércia foi localizado dentro de uma represa na cidade de Nazaré Paulista, após uma denúncia anônima. No dia seguinte, um corpo do sexo feminino foi encontrado boiando na represa. Familiares identificaram como sendo o de Mércia. O assassino, segundo o perito, usou de extrema crueldade contra ela, pois provocou ao menos cinco fraturas no rosto da advogada, desferindo-lhe um tiro no rosto, vindo a mesma a desmaiar e morrer afogada. Até o momento, o maior suspeito é seu ex-namorado Mizael Bispo Souza; e,
5) No início de junho deste ano, ELIZA SAMUDIO faz o último contato com amigas e diz que vai a MG, para onde a jovem teria se mudado a pedido do goleiro Bruno. Em 28 de junho bombeiros, policiais peritos fazem buscas no sítio do goleiro, sendo que encontram roupas de mulher e objetos de criança e fraldas. No dia seguinte, encontram vestígios de sangue, óculos escuros e sandálias de Eliza em um carro de Bruno. Em 07 de julho, um adolescente, primo de Bruno, confessa a morte de Eliza e diz que o corpo estaria em BH. Bruno, embora não tenha confessado,é suspeito como mandante do crime.

Tais crimes, envolvendo mulheres conhecidas ou que se tornaram conhecidas em razão da repercussão dos casos, não são isolados. Na verdade, assassinatos contra a mulher acontecem todos os dias, sendo que nos últimos dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil (estudo do Instituto Sangari-2010), sendo que mais da metade são praticados por maridos ou companheiros.

Mesmo com todos os avanços, com a assinatura pelo Brasil de diversos tratados internacionais, com a edição de leis que combatam a violência, o que se percebe é que até então, não surtiram efeito. Não trouxeram qualquer alteração significativa nas estatísticas. Providências urgentes e efetivas precisam ser adotadas pelas autoridades competentes, tanto na etapa policial como na judicial. Caso contrário, a próxima vítima poderá ser a mãe, a irmã, a nora, a cunhada, a sobrinha ou a filha de qualquer um de nós.

Como já afirmei anteriormente, há quem diga que a “justiça tarda mas não falha”. Eu digo que a justiça que tarda já falhou. A impunidade não pode continuar.

Considerações sobre o dia da mulher - "08 de março - por Dra. Marcia Regina Feliciano"

Em razão dos últimos acontecimentos, envolvendo assassinatos contra mulheres, decidí publicar este artigo, escrito por ocasião do dia 08 de março, mas que traz várias informações históricas importantes sobre a violência contra a mulher.

O dia 08 de março é bastante significativo para as mulheres. Esse dia foi instituído como o DIA INTERNACIONAL DA MULHER, em 1910, durante uma conferência na Dinamarca, em homenagem às mulheres que morreram nesta data, em 1857. Eram operárias de uma fábrica de tecidos, situada na Cidade norte-americana de Nova Iorque e que fizeram uma grande greve. Elas ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, redução na carga diária de trabalho de 16 horas para 10 horas, equiparação de salários com os homens, pois chegavam a receber até um terço do salário de um homem para o mesmo tipo de trabalho e, ainda, exigiam tratamento digno.

A resposta a tal manifestação foi total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica e esta foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas.

Nesta data, na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões. O objetivo é discutir o papel da mulher na atual sociedade e envidar esforços para diminuir e, quem sabe um dia, erradicar o preconceito e a desvalorização da mulher.

A violência doméstica, nos dias de hoje, é fruto de preconceito, que discrimina a mulher e a exclui, segrega, isola, desconsidera e desrespeita, simplesmente por ser mulher. Trata-se de um processo histórico onde o traço constante foi o poder do homem sobre ela. Elas foram tratadas durante séculos como propriedade dos homens. Elas perderam a autonomia, a liberdade e o mais básico dos direitos que é o de controle sobre seu próprio corpo.

São inúmeros os exemplos: venda e troca de mulheres, como se fossem mercadorias; mulheres escravizadas, violadas, vendidas à prostituição, assassinadas por ocasião de morte de seus senhores ou maridos, ou ainda, a mutilação genital feminina (amputação clitoriana), cuja prática já deixou aleijadas mais de 150 milhões de mulheres em todo o mundo (Organização Mundial da Saúde). A caça às bruxas levou em dois séculos pelo menos 30 mil mulheres às fogueiras em diversos países europeus, acusadas de terem pacto com o demônio, em razão do modo de se vestir, falar, lutar pelos seus direitos, simplesmente por serem bonitas e sensuais etc ...(os filmes “As Bruxas de Salem” e “A Letra Escarlate” retratam isso). Entre os romanos a prática de adultério pelas mulheres era motivo para levá-las à morte. Até na Bíblia encontramos isso, quando Maria Madalena quase foi morta por apedrejamento por ser prostituta e foi salva por Jesus.

Você sabia que 11% das brasileiras com 15 anos ou mais já foram vítimas de espancamento? Sabia também que o marido ou companheiro é o responsável por 56% desses casos de violência? Mais da metade de todas as mulheres assassinadas no Brasil foi morta por seus parceiros íntimos (Heise). De acordo com pesquisa da Fundação Perseu Abramo (2001), a cada 15 segundos uma mulher é agredida no Brasil e mais de 2 milhões de mulheres são espancadas a cada ano por maridos ou namorados atuais ou antigos. Isso torna o lar, o local mais perigoso do mundo para a mulher. (dados de uma pesquisa da Fundação Perseu Abramo).

Somos 51% da população. Somos apenas 35% da força ativa de trabalho. Ganhamos 45% menos que os homens. Nos 300 maiores grupos privados do Brasil, os cargos executivos são ocupados pelas mulheres em apenas 3,5% dos casos. 47% das brasileiras são chefes de família. 55% do total das mulheres empregadas não tem carteira assinada. Do total de 7,12 milhões de filiados a sindicatos no Brasil, 74, 4% são homens e apenas 25,6% são mulheres.

O Brasil está em primeiro lugar no número de partos feitos por cesariana, método utilizado em 32% dos partos (OMS). Sete milhões de brasileiras já estão esterilizadas. A Aids é a primeira causa de morte em mulheres jovens (entre 20 e 35 anos de idade). O Brasil está em 4º lugar em número de mães solteiras. Um milhão de adolescentes são mães e 500 mil se prostituem. 31% das mulheres brasileiras são analfabetas. 158 abortos clandestinos foram feitos por hora no Brasil em 1994, segundo a Fundação Osvaldo Cruz.

É refletindo sobre tais dados que lembro esta data, 08 de março, dia da mulher. Não é um dia para se orgulhar. É um dia para não esquecer.

Não esquecer da maioria das mulheres brasileiras, milhares de seres invisíveis e sem voz, e que agora, tomo a liberdade de representá-las, pois são sofredoras de todo tipo de violência, que sobrevivem em total miséria nesse mundão de meu Deus, cujas moradias só faltam cair por sobre suas cabeças e que carregam em seu ventre um filho, enquanto vários outros choram de fome ao seu redor. Estas mulheres se sujeitam a trabalhos desumanos e mal remunerados. Sentem fome de respeito, de informação, de educação, de saúde, de segurança etc. Como se isso não bastasse, parte do sexo forte consegue tornar esta realidade ainda pior com maus tratos, ameaças e agressões e afirmam ainda que “não sei por que bato mas ela sabe por que apanha”.

Mesmo com todos os avanços, com a assinatura pelo Brasil de diversos tratados internacionais, onde este se obriga a incluir no ordenamento jurídico interno medidas e programas voltados à diminuição da violência contra a mulher, com a edição de leis que combatam a violência de todo tipo, como por exemplo, a Lei Maria da Penha, que traz diversas garantias e direitos, nota-se que há muito o que fazer, lembrando que tais medidas além de existirem no papel devem funcionar na prática e só alcançarão resultados se forem ágeis, rápidas e urgentes.

Há quem diga que a “justiça tarda mas não falha”. Eu digo que a justiça que tarda já falhou.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Nova Lei do Divórcio - por Marcia Regina Feliciano

O Congresso promulgou hoje a PEC do divórcio direto. Assim, a separação judicial deixa de existir. O divórcio passa a ser imediato.

O divórcio só podia ser solicitado depois de um ano da separação ou até dois anos de separação de corpos.

De acordo com o IBGE, “153 mil pessoas se divorciam por ano no Brasil”. Então, tais pessoas serão beneficiadas com a nova lei.

Tal alteração legislativa, além de simplificar o divórcio e torná-lo mais ágil, também trará economia para as partes, pois terá que pagar honorários advocatícios e custas processuais apenas uma vez. Antes da lei, era necessário, além do advogado na primeira fase (separação judicial), também no momento do divórcio. Além disso, apesar de separada, antes do divórcio, a pessoa não poderia se casar novamente. A nova lei acaba com esta situação. Tão logo saia o divórcio, o casal já poderá contrair novas núpcias.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Marina Silva

Todos os atos da vida civil dependem de uma decisão política, embora seja comum ouvirmos que as pessoas não se interessem por ela. Quando a cesta básica aumenta, quando o transporte aumenta, quando a fome aumenta, quando vemos seres humanos morando na rua, quando não temos atendimento médico e vemos pessoas amadas morrerem em filas de hospitais, quando crescem crianças e se tornam adultas sem saber ler e escrever, quando gente assassina gente… e por aí vai.

Os cidadãos não se interessam pela política e ela também não se preocupa com os cidadãos. Penso que aqueles que mais precisam dela nem sabem da sua existência. Como gerar interesse pela questão política nessas pessoas (milhares que vivem abaixo da linha de miséria) se a preocupação é com o que comer para não morrerem de fome?

Apesar disso, eu ainda não perdi a fé no ser humano. Acredito que existam pessoas de bem, com ideais e vontade de mudar. Por isso, minha candidata é Marina (Maria Osmarina Silva de Lima). Alfabetizou-se aos 16 anos de idade. Formou-se em história aos 26 anos. Tem quatro filhos e uma história de sobrevivência, força, humildade e muito amor e vontade de ajudar o próximo. É inteligente, fala bem, age de acordo com o que acredita e tem muita experiência, haja vista os diversos cargos públicos que exerceu. Foi vice-coordenadora da CUT, vereadora, deputada estadual, senadora e ministra do meio ambiente. A atuação de Marina pela preservação do meio ambiente lhe rendeu reconhecimento internacional, vindo a receber vários prêmios, sendo que o jornal britânico “The Guardian” apontou a ex-ministra como uma das 50 pessoas que podem ajudar a salvar o mundo. Além de tudo isso, Marina é mãe de verdade e não se deixou deslumbrar pelo poder, como poucos.

A Copa do Mundo

Vivenciamos um momento esportivo que paralisou a vida de milhões de brasileiros. A Copa do Mundo. Confesso que me aborreceu o clima de patriotismo exagerado. A Copa sendo assunto de todas as revistas e jornais e a TV.

Percebi que muitos brasileiros viveram somente em função da Copa. E, a TV aproveita essa que é a chamada “paixão nacional” para fazer reportagens caprichadas. Matérias sobre os jogadores apresentadas no jornal como se fossem produções hollywoodianas.

Futebol é só esporte e ponto.

Claro que esse evento tem alguns efeitos benéficos, a união com os amigos e a família para assistir os jogos.

O que vimos é que a mídia e as pessoas acabaram se deixando paralisar por ela.
Perdemos. É fato. Mas se ganhássemos, qual seria a influência do resultado sobre nossas vidas?

O prazer que provocaria a vitória seria uma fonte de alegria, principalmente num país como o nosso, carente de bons exemplos. Mas não realizaria mudança alguma. As mudanças só ocorrem quando agimos, quando vamos atrás de nossos sonhos, quando direcionamos nossos objetivos e quando percebemos as oportunidades que batem às nossas portas.

O ideal é que as pessoas refletissem sobre o verdadeiro papel que esse tipo de entretenimento representa, e não mais permitissem que suas vidas ficassem paradas por causa da Copa, das Olimpíadas ou qualquer outro tipo de evento do gênero.
Penso que dedicar o tempo em atividades que possuem a capacidade de modificar o rumo de nossas vidas ou da vida de outras pessoas, exercitando nossas virtudes pessoais é muito mais produtivo e não gera frustrações, como ocorreu.

Pitt Bull - A Lei obriga o uso da focinheira e demais acessórios



Sabe, recentemente presenciei um pitt bull avançando contra um senhor caído no chão. Quando ví aquela cena, fiquei indignada. O rapaz que se encontrava com o animal, conseguiu detê-lo e o senhor conseguiu se levantar. Abaixei a janela do meu carro e orientei o cidadão que conseguiu se levantar a acionar a polícia, pois o fato é caso de polícia. Existe Lei Estadual que proíbe transitar com pitt bull sem focinheira, guia curta e enforcador, assim como ocorre com outros cachorros de mesmo porte. Qual foi minha surpresa quando o rapaz veio em direção de minha janela e segurou o cão pela coleira, colocando-o com a cabeça para dentro do meu veículo. Ele me ameaçou, dizendo "Cai fora, cala a boca, senão eu jogo ele dentro do carro. Fui embora, mas no dia seguinte, tomei todas as providências necessárias. Após, decidí pesquisar sobre o cão. Toda esta polêmica acerca do cachorro não me chamava a atenção, como ocorre com muitas pessoas, mas agora, sabedora do perigo, escreví o artigo que se segue. Leiam e se cuidem.
As estatísticas comprovam que na última década, milhares de ataques de cães da raça pit bull, tem levado pessoas à morte ou deixado as mesmas mutiladas.
Olha só, o pit bull (American Pit Bull Terrier), surgiu por meio de diferentes cruzamentos para ser animal de briga nas rinhas de cachorro do século XVIII. Tem porte atlético e mede cerca de 40 centímetros de altura. Sua boca abre de uma orelha à outra, o que permite o encaixe perfeito dos dentes. Uma mordida dele é capaz de exercer uma pressão que chega a atingir 200 quilos. Isso corresponde a encostar uma dentadura afiada no braço e depois empilhar sobre ela quatro sacos cheios de cimento. Um dos relatos de pessoas que ajudaram no resgate de vítimas destas agressões é a dificuldade de separar a vítima de seu agressor (o pit bull).

A Lei Estadual nº 11.531/2003, proíbe este tipo de conduta e obriga o proprietário a conduzir seus cães em vias públicas, logradouros ou locais de acesso público a utilizarem guia curta de condução, enforcador e focinheira. Esta lei foi regulamentada pelo Decreto nº 48.533/2004. Além de denúncia junto à Delegacia de Polícia, a lei prevê denúncia junto à vigilância Sanitária, onde poderá ser arbitrada pena de multa.
A conduta dos proprietários além de criminosa (omissão de cautela na guarda de animais) é também covarde, pois um animal desse é considerado uma arma na mão de quem não tem responsabilidade.
A raça pit bull é tão perigosa e imprevisível que não se permitiu que a mesma pudesse ser cadastrada na Confederação Brasileira de Cinofilia ou CBKC, que é a confederação que cuida de regras e normas para criação, registro, emissão de pedigrees e exibição de raças de cães no Brasil, filiada a Fédération Cynologique Internationale. Congrega as federações estaduais e os Kennel Clubes que são mais ou menos noventa associações em capitais e diversos municípios no Brasil.
As estatísticas também demonstram que as vítimas de pit bulls são crianças, idosos e os próprios donos, que na maioria das vezes, são atacados pela primeira vez. Por isso é comum se ouvir “puxa, ele era tão mansinho, nunca tinha atacado ninguém”.
Para o pitt bull sempre tem uma primeira vez e a próxima vítima pode ser você ou alguém que ama.
Fico a pensar, por qual razão não se tem notícia de que um pit bull atacou um bandido ou um assassino?
Caso algum dono irresponsável largou o bicho solto pela cidade ou ate mesmo se encontre com ele sem a devida focinheira, tome as seguintes precauções: Evite o olho no olho. O animal encara isso como um confronto e pode atacar. Não faça movimentos bruscos ou qualquer coisa que chame a atenção dele. Finja estar numa boa, mas passe longe do animal. Se tiver de passar por ele, procure um caminho mais distante, do outro lado da calçada, por exemplo. Hora da reza: Quando você repara que, sim, ele vai atacar. Não fuja. Embora esse seja o primeiro reflexo, não funciona. O pit bull é mais ágil que você e pula alto. Portanto, nada de escalar a árvore mais próxima. Cruze os braços na frente do peito para proteger o pescoço, parte mais visada num ataque, e o tronco, onde estão órgãos vitais. Se ele morder só a sua mão, é lucro.
O bicho pegou. Já era, o ataque começou. Não tente bater no animal. Pit bulls foram criados para briga, e uma de suas características é a alta resistência à dor. Bater nele não vai ferí-lo nem afastá-lo, mas talvez o deixe mais irritado. Mantenha-se em pé e grite por ajuda.
Cair no chão é perigoso, porque sua cabeça fica mais vulnerável ao ataque. E você vai precisar de ajuda para se livrar da mordida. Não deixe a pessoa que for ajudá-lo puxar o animal pelo rabo ou qualquer outra parte do corpo. O máximo que ela pode conseguir é ser atacada também. O que não o ajuda em nada.
Se alguém chegar para ajudá-lo, peça que procure alguma substância irritante para jogar na cara do bicho, para assustá-lo. Um extintor de incêndio, álcool, gasolina ou até mesmo água fria. Se você tiver sangue-frio e pouco a perder, pode tentar enfiar os dedos nos olhos do cão. A área é sensível e o susto será suficiente para afastá-lo. Mas cuidado: se não for certeiro, ele pode abrir a boca e lhe dar outra mordida. Aproveite e deêm um olhadinha nas fotos, se tiver estômago e nos vídeos abaixo.









Deusa Themis - "Mitologia Grega"

Em tempos remotos, a humanidade não conseguia explicar a Natureza e seus fenômenos. Por isso, tentava explicar por meio  de mitos, o que não conseguia fazer de outra maneira. Desta forma, considerava os fenômenos como "deuses". Surgiam, assim, histórias e aventuras que explicavam o mundo de maneira prática e poética. A este conjunto de mitos e histórias deu-se o nome de Mitologia.


A mitologia grega possui uma das mais criativas e extensas obras de toda a história: Teogonia, de Hesíodo e a Ilíada e Odisséia de Homero. Até a Ciência se valeu de nomes de deuses mitológicos para batizar diversos planetas.
Sabe aquela bela mulher, sem venda, que era representada segurando uma balança na mão direita e uma espada na mão esquerda? Tratava-se da Deusa grega Themis, filha de Urano e Gaia, considerada símbolo da ordem e do Direito divinos. Costumava-se invocá-la nos juramentos perante os magistrados. Por isso, consideravam-na a Deusa da Justiça.
Themis significa "aquela que é posta, colocada". A equivalência romana era a deusa "Justitia”. Themis era representada como uma divindade de olhar austero e seus olhos ainda não eram vendados. Ela segurava uma balança em uma das mãos, o que representa o equilíbrio entre as partes.


A imagem da Themis, com venda nos olhos se deu por meio de artistas alemães no século XVI. A venda nos olhos representa a imparcialidade. Suas decisões eram justas e fundamentadas na sabedoria das leis. Ela não via diferença entre as partes em litígio, fossem ricos ou pobres, poderosos ou humildes, grandes ou pequenos. Suas decisões, justas e prudentes, não eram fundamentadas na personalidade, nas qualidades ou no poder das pessoas, mas na sabedoria das leis. Hoje, mantida ainda a venda, o objetivo permanece o mesmo. Pretende-se conferir à estátua de Themis a imagem de uma Justiça que embora cega, concede a cada um o que é seu sem conhecer o litigante. Imparcial, não distingue o sábio do analfabeto, o detentor do poder do desamparado, o forte do fraco, o maltrapilho do abastado. A todos, aplica o reto Direito.

Infelizmente, o que vemos nos dias atuais quanto à Justiça não é isso. Presencio rotineiramente uma Justiça que ouve falar de corrupção, preguiça, ausência de boa vontade, incompetência, descaso com a coisa pública, injustiças, mas, por ser cega, não as vê. Vejo uma Justiça sufocada pelo excesso de trabalho, demora para solucionar as demandas sejam grandes ou pequenas, condenando-se pela sua própria limitação. Uma Justiça que pobre e debilitada pela falta de recursos, não tem condições materiais de atualizar-se. Uma Justiça que quer julgar, mas não consegue. Esta não é a minha Justiça. Mas, a Deusa grega Themis conseguia presidir suas reuniões com seriedade e obrigava os poderosos a ouvirem de modo respeitoso as contribuições dos menores. Themis trazia o princípio da lei Maior, o amor. Quanto à espada, esta simboliza a luta pela justiça, dando-nos o entendimento que devemos buscá-la sempre, mesmo por meio da luta. Existem vários questionamentos sobre a serpente que é pisoteada por Themis e o livro a seus pés. Mas, a estátua de Themis original não trazia tais componentes. A origem disso, ninguém explica. Se alguém souber, ficarei grata com a contribuição. Abraços a todos,