Entre um trabalho e outro, dou uma paradinha... só para respirar. Passo por aqui e imagino estar entre almofadas ou sentada no tapete. Leio, escuto música, relembro filmes e trilhas sonoras (eu adoro !!!). Penso até no que incomoda ou revolta...não fujo! Lembro das amizades presentes e distantes, dos momentos felizes, engraçados ou picantes. Sinto saudade. Reorganizo as idéias e aí dá para relaxar. De quando em quando penso no trabalho ou assuntos voltados à minha área de atuação, mas não é este o objetivo principal. Quando sobra tempo, deixo uma postagem sobre estes temas e quero muito agradar. Vem comigo ! Deixe um comentário ou mande um e-mail. Vou adorar !

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

"Partida e Chegada" - Descanse em Paz Dula !!!

Nesta semana, meu parceiro perdeu sua irmã, a "Dula" (Conceição de Maria). Todos estão muito tristes. Eu sinto muito e peço à Deus que fortaleça o coração da família. Sabemos que inexiste remédio que faça passar essa dor e, somente o tempo e nosso Pai Maior poderá amenizar, embora nada fará esquecer. Descanse em paz Dula !!! 






 
PARTIDA E CHEGADA...
 
Henry Sobel, por ocasião da morte de Mário Covas contou a seguinte parábola:

"Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, mar adentro, impelido pela brisa matinal,

estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa,

onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente.

Apenas o perdemos de vista.

O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós.

Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas.

O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro,

e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não certamente..

Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino.

Mas ele continua o mesmo.

E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar:

"lá vem o veleiro" !!!

Assim é a MORTE.

Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita.

E é assim que, no mesmo instante em que dizemos:

"já se foi",

no além, outro alguém dirá :

"já está chegando".

Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.

Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos,

até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.

A vida é feita de partidas e chegadas.

De idas e vindas.

Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos,

todos nós, ao encontro Daquele que nos criou".

Forte abraço à família,

com carinho,

Marcinha