Entre um trabalho e outro, dou uma paradinha... só para respirar. Passo por aqui e imagino estar entre almofadas ou sentada no tapete. Leio, escuto música, relembro filmes e trilhas sonoras (eu adoro !!!). Penso até no que incomoda ou revolta...não fujo! Lembro das amizades presentes e distantes, dos momentos felizes, engraçados ou picantes. Sinto saudade. Reorganizo as idéias e aí dá para relaxar. De quando em quando penso no trabalho ou assuntos voltados à minha área de atuação, mas não é este o objetivo principal. Quando sobra tempo, deixo uma postagem sobre estes temas e quero muito agradar. Vem comigo ! Deixe um comentário ou mande um e-mail. Vou adorar !

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Façamos o que fomos chamados a fazer

No livro "Fortalecendo-se nas Fases da Vida", Charles Swindoll escreve: "Um dia, os animais decidiram que deviam tentar fazer alguma coisa significativa para solucionar os problemas do mundo. Para isso eles organizaram uma escola. Adotaram um currículo de atividades que incluía corrida, alpinismo, natação e vôo. A fim de simplificar a administração da ecola, todos os animais assumiram todas as matérias. O pato era excelente em natação. Na verdade, ele era melhor do que o seu instrutor! No entanto, ele só tirou notas suficientes para passar em vôo e foi muito mal na corrida. Como era muito lento para correr, foi obrigado a trancar a matéria natação e ficar depois das aulas para praticar corrida. Isto fez com que seus pés de pato ligados por uma membrana se desgastassem gravemente, de modo que ele passou a ter um desempenho medíocre em natação. Mas, 'mais ou menos' era bastante aceitável, por isso ninguém se preocupou, a não ser o pato. O coelho ficou em primeiro lugar na sua turma em corrida, mas desenvolveu espasmos nos músculos das patas porque precisou se esforçar muito para nadar. O esquilo era excelente em alpinismo, mas ficava constantemente frustrado nas aulas de voo quando seu professor fazia com que ele decolasse do chão em vez do topo das árvores...por isso ele só conseguiu tirar um "C" em alpinismo e um "D" em corrida. A águia era uma aluna problema e foi repreendida severamente por ser considerada rebelde. Nas aulas de alpinismo ela ultrapassava todos os outros na subida, mas só conseguia isso porque sempre insistia em usar os seus próprios métodos para chegar ao topo da montanha!". Este texto me fez lembrar o que lí na Bíblia (o livro mais vendido no mundo), onde Paulo escreveu que "Tendo, portanto, diferentes dons...vamos usá-los..."(Romanos, 12:06).

Basta acreditar! Deus nos deu várias capacidades e também algum dom específico que nos realiza. Então, vamos nos entregar a eles. Sejam felizes!

Um comentário:

  1. Lour Oliveira Silva11 agosto, 2010

    Tem razão quando faz esse paralelo entre os homens e os animais ditos irracionais. Lembra a seguinte fábula:
    O Burro, o Cachorro, O Macaco e o Homem

    Deus criou o burro e disse: obedecerás ao homem, carregarás fardos pesados nas costas e viverás 30 anos. Serás Burro.
    O burro virou-se para Deus e disse: Senhor! Ser burro, obedecer ao homem, carregar fardos pesados e viver 30 anos? É muito Senhor, bastam apenas 10.
    Deus criou o cachorro e disse: comerás os ossos que te jogarem ao chão, tomarás conta da casa do homem e viverás 20 anos. Serás Cachorro.
    O cachorro virou-se para Deus e disse: Senhor! Tomar conta da casa do homem, comer o que jogarem no chão e viver 20 anos? É muito Senhor, bastam-me apenas 10.
    Deus criou o macaco e disse: pularás de galho em galho, farás macaquices e viverás 30 anos. Serás Macaco.
    O macaco virou-se para Deus e disse: Senhor! Pular de galho em galho, fazer macaquices e viver 30 anos? É muito Senhor, bastam-me 20.
    E Deus fez o homem e disse: serás o rei dos animais, dominarás o mundo, serás inteligente e viverás 30 anos.
    O homem virou-se para Deus e disse: Senhor! Ser rei dos animais, dominar o mundo, ser inteligente e viver 30 anos? É pouco Senhor! 20 anos que o burro não quis, 10 anos que o cachorro recusou e 10 anos que o macaco não está querendo, dá a mim Senhor, para que eu viva pelo menos 70 anos.
    Deus atendeu ao homem, até 30 anos o homem vive a vida que Deus lhe deu. É Homem.
    Dos 30 aos 50 anos, o homem carrega pesados fardos nas costas para sustentar a família. É Burro.
    Dos 50 aos 60 anos, já cansado, ele passa a tomar conta da casa. É Cachorro.
    Dos 60 aos 70 anos, mais cansado, ainda, ele passa a viver aqui, ali, na casa de um filho e de outro e faz gracinhas para as crianças. É Macaco.
    Moral:
    Com algum exagero talvez, esta é a realidade da vida.
    Às vezes, cada um de nós, seres humanos, pretendemos ir além dos dons que recebemos e queremos mais do que temos, como se, de fato, tivéssemos menos do que precisamos.
    Com um exame de consciência mais aprofundado, podemos concluir que há motivos suficientes para nos sentirmos felizes exercendo bem os dons que temos, usufruindo bem do que está em nossas mãos.
    Há momentos, porém, em que buscamos voar quando nos é dado nadar por águas tranquilas, nadar por mares agitados quando nos é dado o caminhar seguro.
    É possível que prefiramos nos enganar às vezes, exercendo papéis que não condizem com nossos dons e princípios, fingimos que perdoamos mas guardamos mágoas em nosso coração, buscamos longe a felicidade quando ela está tão perto da gente ou dentro de nós. De repente, refletindo sobre a vida que temos, tudo que nos é oferecido por Deus, acordamos para a realidade e percebemos o quanto somos tolos quando não enxergamos isso no dia a dia.
    Tomada essa consciência, resta-nos agradecer pela oportunidade de sonhar, de voar nesses sonhos, de navegar por mares nunca dantes navegados, de nos sentirmos inebriados com o sopro carinhoso da brisa em nossa autoestima naqueles momentos em que a nós mesmos parecíamos tão envelhecidos e esquecidos, e também, por que não dizer, pela oportunidade que tivemos de proporcionar carinho, atenção, de trocar olhares, experiências, vivências, confidências, sonhar um sonho impossível.
    Sempre resta um pouco de perfume nas mãos de quem oferece flores. Apesar da dor que essa tomada de consciência causa e causará, frustrante por descobrirmos não sermos capazes de voar, inquietante porque a saudade se faz e fará presente, restará o perfume confortante a dizer que valeu a pena, pois sairemos melhores para sempre, muito além de quando a última pétala cair como se fosse uma lágrima. Na verdade, um adubo a fazer reflorescer amores adormecidos, como dons guardados no fundo da alma e que devem ser exercidos para se cumprir a palavra do livro sagrado a que você refere tão apropriadamente.

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